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Tribunal Mantém A Suspensão Da Posse De Cristiane || Representante de juízes federais pede proteção aos magistrados em julgamento de Lula



Tribunal Mantém A Suspensão Da Posse De Cristiane
Mais um vexame da Advocacia-Geral da União, que não consegue encontrar argumentos para justificar, porque muitas vezes o que é legal (a nomeação) pode ser também amoral (ou até imoral, como é o caso).


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Ainda na tarde desta segunda-feira, dia 15, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun disse que Cristiane Brasil, neste momento, seria um problema do Judiciário. Ao mesmo tempo, acrescentou que os membros do Judiciário estariam “extrapolando”.

Contraditório, Marun tenta defender a posse da deputada, recaindo na tentativa de persuadir a todos de que a nomeação é um “ato privativo do presidente da República”, e que não considera “nem amorais, nem imorais todos aqueles que em algum momento da sua vida, principalmente aqueles que são empregadores, que perderam ações na Justiça do Trabalho”.

Marun devia ir mais fundo e saber que não trata-se de simples derrota no tribunal, por lapso ou detalhes menores. Não há maquiagem em seu discurso que melhore este cenário pra lá de desgastado. E só tende a piorar.
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Representante de juízes federais pede reforço e proteção aos magistrados em julgamento de Lula

Em visita à ministra Cármen Lúcia no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda (15), o presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Roberto Veloso, pediu reforço de segurança para o prédio e os juízes do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em razão do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Veloso disse estar "muito preocupado" com as ameaças de que teve conhecimento, sobretudo as veiculadas em redes sociais. Ele disse que levará a diretoria da Ajufe para visitar o TRF-4 no próximo dia 22 para "prestar solidariedade ao tribunal". O julgamento do recurso de Lula está marcado para o dia 24.

O representante dos juízes federais afirmou que levaria nesta tarde um pedido de providências ao ministro da Justiça, Torquato Jardim.

"Vamos levar um pedido para que ele [Jardim] tome medidas acautelatórias e apure as responsabilidades já dos atos convocatórios. Primeiro, se o patrimônio público está ameaçado, é preciso que os órgãos da segurança pública, tanto o federal quanto o estadual, tomem as providências no sentido de garantir que os prédios públicos sejam preservados. Segundo, a questão da segurança dos magistrados, porque uma das principais questões que a Ajufe defende e defenderá sempre é a independência dos juízes", declarou.

"A ministra [Cármen Lúcia] falou que o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] é o órgão [do Judiciário] encarregado da segurança dos prédios públicos. Diante disso, nós vamos encaminhar ainda hoje um ofício ao CNJ pedindo providências."

De acordo com Veloso, os magistrados do TRF-4 e seus familiares já tiveram sua segurança reforçada, tanto por agentes do próprio tribunal como da Polícia Federal.

Na manhã desta segunda, Cármen Lúcia também recebeu no Supremo o presidente do TRF-4, o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores, para tratar da segurança no dia do julgamento. Às 16h30, haverá audiência entre o desembargador e a procuradora-geral, Raquel Dodge.

'ALARDE DESNECESSÁRIO'

Para Veloso, está havendo um "alarde desnecessário" em torno do julgamento do recurso de Lula na segunda instância da Justiça Federal, porque não será ainda a decisão final.

"Está havendo um alarde sobre esse julgamento desnecessário, porque o Brasil é pródigo em recursos. Caso venha a ser confirmada a sentença, haverá possibilidade de recurso para o STJ [Superior Tribunal de Justiça], haverá possibilidade de recurso para o STF, e dependendo de haver maioria ou não, o próprio tribunal pode ser um destinatário de recursos", disse.

"O deferimento da candidatura daquele que está sendo acusado da prática dos crimes será feito pelo Tribunal Superior Eleitoral [TSE] e esse deferimento só vai ocorrer a partir de agosto. Não precisa esse alarde que se está fazendo agora, ainda dá um caminho processual muito grande a ser trilhado. Mas é preciso que a magistratura tenha condições de independência e tranquilidade", declarou Veloso.

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