O promotor italiano, Antonio Di Pietro, um dos responsáveis pela Operação Mãos Limpas na Itália, decidiu dar fortes declarações para alertar o juiz federal Sérgio Moro sobre as dificuldades que ainda estão por vir.
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De acordo com o promotor, Moro terá problemas para enfrentar e o primeiro ponto será uma deslegitimação, que seria uma tentativa dos criminosos tirarem o foco nos esquemas corruptos e partirem para o ataques contra o magistrado.
Numa entrevista à revista ítalo-brasileira Communitá Italiana, o promotor vê em Sérgio Moro um reflexo de si mesmo. Ele também foi alvo de calúnias e ofensas de poderosos que não queriam perder os seus cargos e esquemas corruptos.
Di Pietro comentou que as investigações que envolvem políticos são as piores. Eles vêm com tudo pra cima e tentam “enganar” o povo com falsas declarações para que o acusador seja o acusado. “É coisa de gente espertinha”, disse ele. Os corruptos transformam em guerra um caso que deveria estar apenas a disposição da Justiça.
Uma diferença do promotor com o juiz da #Lava Jato é que ele resolveu partir para o lado político e Moro não tem essas pretensões. O italiano já foi ministro duas vezes e afirmou que está ansioso para disputar as próximas eleições.
Di Pietro deixou claro que Sérgio Moro deve ficar atento pois pagará caro pelo trabalho que está fazendo. O magistrado está julgando e condenando políticos que roubaram, e não apenas simples políticos.
O promotor afirmou que uma das coisas que ele sofreu na época da Operação Mãos Limpas é jogarem em sua cara que o país ficou pior e tudo é por culpa dele.
Di Pietro foi contundente e ressaltou que é melhor desse jeito do que estava antigamente, onde todo mundo roubava e o próprio povo é quem pagava a conta.
Julgamento do TRF-4
Tudo o que o italiano falou pode ser visto nos últimos dias com mais exatidão. Moro tem sido atacado por todos os lados. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann é uma das que chega a ofender o juiz. Ela disse que a culpa da Petrobras ter que pagar ações abertas por investidores americanos, é de Moro.
Os advogados do ex-presidente Lula também tentam pressionar o juiz de todas as formas.
Guerra
A incitação à violência que alguns membros e militantes do PT fazem é algo tenebroso e só tende a complicar mais as coisas para o lado deles. O objetivo principal dos petistas é não aceitar a prisão de Lula, mesmo que seja feito uma desordem no país.
Isso tudo é visto como uma afronta ao Judiciário. As Forças Armadas estão de prontidão.
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Grupo De Juristas Com Modesto Carvalhosa Descobrem Transação Suspeita Com Urnas Eletrônicas
O Flextronics Instituto de Tecnologia, que recebeu R$ 7 milhões do TSE para desenvolver novas urnas, pertence ao empresário Jorge Eduardo Suplicy Funaro, filho de Dilson Funaro, ex-ministro da Fazenda de José Sarney.
Jorge Eduardo e seu irmão Dilson Suplicy já tiveram seus nomes envolvidos em denúncias de fraudes na falência da Trol (brinquedos) e no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, durante a gestão do secretário tucano Emerson Kapaz.
O contrato com o TSE, firmado por Gilmar Mendes sem licitação, traz cláusulas que chamam atenção de especialistas, como o pagamento de diárias do contratado e a liberação de pagamento (R$ 1,7 milhão) pela simples entrega de um “plano de trabalho”.
“É muito estranho. Outros institutos, como o ITA e o IME, se ofereceram para desenvolver uma nova urna. Mas o TSE optou pelo Flextronics”, afirma a advogada Maria Aparecida Rocha Cortiz, da equipe de Modesto Carvalhosa e autora do requerimento de adequação da nova licitação.
Segundo ela, há claros indícios de irregularidades. Assim como na nova licitação, do dia 12, que prevê o desenvolvimento de novos protótipos com módulo de impressão de urna – em tese, já desenvolvidos pelo Flextronics.
“O TSE vai comprar as urnas de quem desenvolveu um protótipo financiado com recursos do próprio TSE. É um ótimo negócio”, alerta Cortiz.
O Flextronics Instituto de Tecnologia, que recebeu R$ 7 milhões do TSE para desenvolver novas urnas, pertence ao empresário Jorge Eduardo Suplicy Funaro, filho de Dilson Funaro, ex-ministro da Fazenda de José Sarney.
Jorge Eduardo e seu irmão Dilson Suplicy já tiveram seus nomes envolvidos em denúncias de fraudes na falência da Trol (brinquedos) e no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, durante a gestão do secretário tucano Emerson Kapaz.
O contrato com o TSE, firmado por Gilmar Mendes sem licitação, traz cláusulas que chamam atenção de especialistas, como o pagamento de diárias do contratado e a liberação de pagamento (R$ 1,7 milhão) pela simples entrega de um “plano de trabalho”.
“É muito estranho. Outros institutos, como o ITA e o IME, se ofereceram para desenvolver uma nova urna. Mas o TSE optou pelo Flextronics”, afirma a advogada Maria Aparecida Rocha Cortiz, da equipe de Modesto Carvalhosa e autora do requerimento de adequação da nova licitação.
Segundo ela, há claros indícios de irregularidades. Assim como na nova licitação, do dia 12, que prevê o desenvolvimento de novos protótipos com módulo de impressão de urna – em tese, já desenvolvidos pelo Flextronics.
“O TSE vai comprar as urnas de quem desenvolveu um protótipo financiado com recursos do próprio TSE. É um ótimo negócio”, alerta Cortiz.
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