As investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal (MPF), que envolvem R$ 63 bilhões, podem levar até dez anos para terminarem. Com o largo prazo referente ao andamento das operações às operações Greenfield, Cui Bonno? e Sépsis corre inclusive o risco de alguns crimes prescreverem.
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Segundo informações da Uol, o problema estaria no grande volume de informações coletadas e na equipe reduzida de procuradores e investigadores da Polícia Federal disponíveis para atuar nos casos.
“Se não tivermos mais gente, é possível que alguns crimes prescrevam”, disse à reportagem do Uol um entrevistado ligado às três investigações. A prioridade tem sido dada pela equipe a crimes que ocorreram há mais tempo para evitar a prescrição.
Entenda as operações
Greenfield, Cui Bonno? e Sépsis são operações que sugiram como desdobramentos da Lava Jato. As investigações realizadas no âmbito das três atingiram figuras centrais da gestão do presidente Michel Temer (MDB).
Greenfield – desde 2016 investiga desvios da ordem de R$ 53,8 bilhões, com mais de 50 grupos econômicos no alvo da operação. As empresas são suspeitas de receber investimentos de fundos de pensão estatais de forma irregular. A estimativa da Força-Tarefa da Operação Greenfield é de finalizar até setembro deste ano as investigações de pelo menos 10 dos 50 grupos econômicos suspeitos de irregularidades.
Sépsis e Cui Bonno? – operações iniciadas em julho de 2016 e janeiro de 2017, respectivamente, têm como foco apurar desvios em torno de R$ 9,2 bilhões, além de cobranças de propina para a liberação de financiamentos por parte da Caixa Econômica Federal.
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STF Analisa Pedido De Habeas Corpus Preventivo Para Lula
Está na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a revista época O documento é assinado por Benedito Silva Júnior, de 24 anos e morador de Rolândia, no interior do Paraná. O autor pede deferimento para “sobrestar os efeitos da execução da pena até o julgamento do writ (ordem) em última instancia”.
De acordo com a legislação, qualquer pessoa pode ajuizar a ação.
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