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Mensagem para ‘VP da Caixa’ revela esquema PT-PMDB no Maranhão || Salário dos 12 vice-presidentes da Caixa chega a R$ 63 mil e terá reajuste de 37%


Mensagem para ‘VP da Caixa’ revela esquema PT-PMDB no Maranhão

Um e-mail para Fabio Lenza, reproduzido no relatório do escritório Pinheiro Neto sobre o esquema de corrupção na Caixa, sintetiza o uso espúrio do banco para atender a interesses políticos e comerciais de partidos e políticos do PT, do PMDB e até do PCdoB no Maranhão.


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Na mensagem, enviada em março de 2010, o então prefeito da cidade maranhense de Caxias Paulo Marinho revela o direcionamento de obras do Minha Casa Minha Vida para a construtora do cunhado de um deputado do PT.

Marinho reclama da interferência de um aliado de Flávio Dino – também supostamente envolvido em ilegalidades – e pede a intervenção de Lenza para destravar a construção das casas, obra que estaria na “cota” do governo de Roseana Sarney, dentro de um pacote lançado na cidade com pompa pelo então presidente Lula.

Diz Marinho:

“Em outubro do ano passado, quando da ida do Lula, a empresa caxiense Melo Construções assinou, na presença do presidente, um contrato para a construção de mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida.

Em Caxias, seriam três mil unidades, sendo duas mil entregues a Humberto Coutinho, cujo irmão está construindo e as outras mil seriam da cota do governo do Maranhão e foram entregues a Melo, de propriedade do engenheiro Rosendo Lima, cunhado de Washington Luis, deputado federal do PT do Maranhão.

Ocorre que Humberto Coutinho, ligadíssimo a Flávio Dino se recusa a fornecer o alvará de construção do empreendimento e vem criando dificuldades (…)

A matéria está sub judice e o juiz federal prometeu ainda esta semana resolver. Ocorre que, quando descobriram que a Justiça Federal resolveria a questão, um advogado da CEF resolveu peticionar ao juiz dizendo que a CEF não tinha interesse.

Caxias é hoje o fiel da balança nas próximas eleições. Seria a maior obra de Roseana na cidade. Impedir que essas casas e apartamentos sejam construídos fere de morte nosso grupo. (…)

Eugênio Coutinho constrói duas mil quando na verdade é sócio de uma empresa que construiu o Residencial Sabiá, projeto financiado pela CEF e que se encontra inadimplente até hoje. Hoje ele tem grande influência na CEF principalmente pela aproximação com Carlos Borges.”

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Salário dos 12 vice-presidentes da Caixa chega a R$ 63 mil e terá reajuste de 37%


Mais um dado assustador sobre a demoníaca estrutura do Estado brasileiro.

“(Diário do Poder) A Caixa prevê aumentar em 37% o salário anual de seus vice-presidentes em 2018. A remuneração total de cada um dos 12 executivos pode chegar a R$ 87.398,94 mensais, se acumulados os limites máximos dos honorários, mais ganhos por metas e desempenho pessoal – que são variáveis – e benefícios. Era de R$ 63.548,63 no ano anterior. O último reajuste dos bancários foi de 2,75%, um pouco abaixo da inflação do ano passado, que foi de 2,95%.

O plano do banco de aumentar a remuneração dos vice-presidentes coincide com um momento complicado para a instituição financeira. Nesta semana, quatro executivos foram afastados por suspeita de corrupção e outras irregularidades. Depois de anos como líder na concessão de crédito no País, a Caixa precisa de dinheiro para não descumprir regras bancárias internacionais. O banco contava com um aporte de R$ 15 bilhões do FGTS para se adequar – o que não deve ocorrer depois do escândalo envolvendo os executivos.

Os quatro vice-presidentes afastados são acusados de vazamento de informações privilegiadas para políticos sobre o andamento de pedidos de empréstimos e também de negociar cargo em uma estatal como moeda de troca para liberação de crédito. Os cargos de vice-presidentes na Caixa costumam entrar no rol de negociações do governo com a base aliada em busca de apoio.

O banco prevê gastar R$ 12,5 milhões com salários e benefícios dos executivos entre abril de 2017 e março de 2018. No período anterior, os vices receberam R$ 9,1 milhões. A informação está em um relatório do comitê de remuneração, que é responsável por elaborar a proposta de gastos de pessoal que o conselho de administração do banco submete ao ministro da Fazenda.

“A remuneração dos executivos tem que ter coerência com o momento atual do banco e com o aumento dos salários que foi dado aos funcionários”, disse Maria Rita Serrano, representante dos empregados no conselho de administração da Caixa.

O novo reajuste foi aprovado na assembleia geral do banco, de 14 de dezembro de 2017, mas ainda precisa do aval do conselho de administração (em sua maioria formado por representantes da Fazenda), que se reúne na semana que vem para deliberar sobre o tema, e do próprio ministro da Fazenda.”



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