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Advogado que dormiu durante o julgamento diz que não gostou do que viu e vai à ONU || Moro suspeita de queima de arquivo no assassinato de testemunha da Lava Jato


  1. Advogado que dormiu durante o julgamento diz que não gostou do que viu e vai à ONU

O advogado australiano Geoffrey Robertson declarou que vai à Organização das Nações Unidas (ONU) questionar a condenação do ex-presidente. Na próxima segunda-feira (29), o defensor deve apresentar um relatório à instituição elencando as supostas violações aos direitos humanos do réu.


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Embora não possa atuar como advogado no Brasil, Robertson recebeu autorização para permanecer na sala de julgamento por representar Lula em uma petição endereçada à ONU, que aguarda apreciação. Durante a fala de seu colega Cristiano Zanin, o advogado cochilou diversas vezes. Posteriormente, disse que não gostou do que viu: "Foi uma triste experiência ver que normas internacionais sobre o direito a um julgamento justo não parecem ser seguidas no sistema brasileiro".

O advogado concluiu, ao ver que os desembargadores liam os votos, que eles não ouviram nenhum argumento das partes, possivelmente ignorando que já houve apresentação de defesa antes daquela sessão, e que houve ainda apresentação de alegações finais. Por fim, o advogado criticou todo o sistema jurídico brasileiro, o juiz Sérgio Moro e o presidente do TRF-4, e afirmou que o julgamento seria inaceitável na Europa ou em seu país.
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Sérgio Moro cobra manifestação do MPF sobre assassinato de empresário

Sérgio Moro pediu uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF), em cinco dias, sobre o assassinato do empresário José Roberto Soares Vieira.

O empresário havia ajudado a força-tarefa da Lava Jato a rastrear pagamentos ao principal alvo da 47.ª fase da Operação, o ex-gerente da Transpetro José Antonio de Jesus.

“Infelizmente, há notícia muito grave do assassinato do acusado José Roberto Soares Vieira em 17 de janeiro no curso da ação penal, o que ainda está em apuração”, afirmou Moro.

Vieira foi executado com 9 tiros no dia 17 de janeiro na cidade de Candeias, Bahia.

“Não se pode excluir a possibilidade de que o homicídio esteja relacionado a esta ação penal, já que, na fase de investigação, o referido acusado aparentemente confessou seus crimes e revelou crimes de outros. Intime-se o Ministério Público Federal para manifestação em cinco dias,”determinou o juiz da Lava Jato.

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