O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou neste sábado (9) que o presidente Michel Temer deverá assinar nesta segunda-feira (11) o ato de exoneração do general Antonio Hamilton Martins Mourão do cargo de secretário de Finanças e Economia do Comando do Exército, em Brasília.
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"O comandante do Exército me informou que pedirá a exoneração [de Mourão], e eu concordei, o que será feito via decreto presidencial na segunda-feira", informou o ministro.
O Informex, publicação considerada a "palavra oficial do Exército", já circulou neste sábado com a informação de que o general Mourão deixará a Secretaria de Finanças para se tornar adido na Secretaria-Geral do Exército. A nova lotação do general, contudo, ainda poderá mudar, pois Mourão tem dito a interlocutores que poderá pedir a reserva remunerada.
Na quinta-feira (7), em uma palestra para um grupo de militares que apoiam a ditadura militar (1964-1985) chamado Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), Mourão fez críticas a Temer e aos ex-presidentes Lula e Dilmar Rousseff.
"Não há dúvida de que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'sarneyzação'. Nosso atual presidente [Temer] vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou Mourão.
A interlocutores, membros do governo federal disseram ser "inaceitável" o ataque do general à figura do presidente, além das críticas feitas anteriormente ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em setembro, Mourão disse que o Exército deveria "impor uma solução" para a crise política caso o Judiciário não punisse políticos investigados no escândalo da Lava Jato.
Depois De Cortarem O Salário Mínimo, Temer E Deputados Querem Supersalários Para Aliados
Após a polêmica envolvendo a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), a comissão especial que analisa o projeto que regulamenta o limite salarial dos servidores prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para regulamentar as possibilidades de acúmulo de salários além do teto do funcionalismo público, de R$ 33,7 mil, quando há ocupação de diferentes cargos. A mudança constitucional também deve propor o fim das férias de 60 dias concedidas a membros do Judiciário e do Ministério Público.
O Informex, publicação considerada a "palavra oficial do Exército", já circulou neste sábado com a informação de que o general Mourão deixará a Secretaria de Finanças para se tornar adido na Secretaria-Geral do Exército. A nova lotação do general, contudo, ainda poderá mudar, pois Mourão tem dito a interlocutores que poderá pedir a reserva remunerada.
Na quinta-feira (7), em uma palestra para um grupo de militares que apoiam a ditadura militar (1964-1985) chamado Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), Mourão fez críticas a Temer e aos ex-presidentes Lula e Dilmar Rousseff.
"Não há dúvida de que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'sarneyzação'. Nosso atual presidente [Temer] vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou Mourão.
A interlocutores, membros do governo federal disseram ser "inaceitável" o ataque do general à figura do presidente, além das críticas feitas anteriormente ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em setembro, Mourão disse que o Exército deveria "impor uma solução" para a crise política caso o Judiciário não punisse políticos investigados no escândalo da Lava Jato.
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Após a polêmica envolvendo a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), a comissão especial que analisa o projeto que regulamenta o limite salarial dos servidores prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para regulamentar as possibilidades de acúmulo de salários além do teto do funcionalismo público, de R$ 33,7 mil, quando há ocupação de diferentes cargos. A mudança constitucional também deve propor o fim das férias de 60 dias concedidas a membros do Judiciário e do Ministério Público.
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