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Indulto natalino é movimento do governo contra a Lava Jato, diz Janot || Deputados de SP proíbem fornecimento de carne às segundas-feiras



Indulto natalino é movimento do governo contra a Lava Jato, diz Janot

O polêmico decreto do presidente Michel Temer que trata de indulto natalino a presos conseguiu unir os adversários Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, e Raquel Dodge, que o sucedeu no comando da Procuradoria.

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Em uma manifestação em rede social, Janot elogiou a ação de Dodge no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida do presidente. "Em boa hora e no ponto, a PGR Raquel Dodge propôs ação de inconstitucionalidade contra o absurdo decreto baixado pelo presidente Temer, que indulta criminosos de todo o tipo, especialmente corruptos. Este é mais um movimento do governo contra a Lava Jato", disse Janot.

A declaração dele foi dada ao compartilhar uma reportagem da Folha em que o ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirma que o governo não vai recuar do decreto.

O decreto é mais benéfico aos detentos do que o indulto concedido em anos anteriores e favorece também aqueles que cumprem penas por crimes de colarinho branco.

No documento, Dodge afirma que "a Lava Jato está colocada em risco, assim como todo o sistema de responsabilização criminal" e pede a concessão de liminar para suspender parte do indulto.

A expectativa é que a presidente do STF, Cármen Lúcia, decida sobre a ação da PGR nesta quinta (28).
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Deputados de SP proíbem fornecimento de carne às segundas-feiras

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta semana, em sessão extraordinária, um projeto de lei que institui a chamada "Segunda sem Carne" no Estado. O texto, que vai à sanção do governador Geraldo Alckmin, proíbe o fornecimento de carne às segundas-feiras em bares, restaurantes, escolas públicas e estabelecimentos que forneçam alimentação em órgãos públicos. Esses locais devem deixar visível um cardápio alternativo. Quem não cumprir está sujeito a multa, que pode dobrar em caso de reincidência.

O texto é do deputado Feliciano Filho, do PSC, conhecido pelo ativismo em defesa dos direitos dos animais. Na justificativa, ele diz que o objetivo é chamar a atenção para os efeitos do consumo de carne sobre o meio ambiente e a biodiversidade, além de sua relação com a ocorrência de doenças do coração, câncer e diabetes.

“O reino vegetal é plenamente capaz de suprir as necessidades de uma população. Isso porque uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Não se pode esquecer que, assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie”, argumenta o parlamentar.

Feliciano Filho diz ainda que a carne bovina é “responsável pela emissão de dióxido de carbono e de metano diretamente na atmosfera”. “Não há dúvidas, pois, que a produção industrial de carnes - incluindo os suínos, caprinos, bubalinos e ovelinos – é uma das maiores fontes de poluição do meio ambiente, consome um enorme volume de recursos naturais e energéticos, além de gerar bilhões de toneladas de resíduos tóxicos sólidos, líquidos e gasosos”, afirma.

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