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Governo vai subir impostos || Dirceu passa a ganhar quase R$ 10 mil mensais da Câmara



Governo vai subir impostos para cumprir meta fiscal

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cravou nesta quinta-feira (23) que o governo elevará impostos para cumprir a meta fiscal deste ano.
Em entrevista ao SBT, o ministro afirmou que uma parte do rombo de R$ 58,2 bilhões para o cumprimento da meta de deficit primário deste ano será coberta com aumento de impostos já existentes.


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"Uma parte dessa diferença será cumprida com mais cortes de gastos e uma parte será aumento de impostos", disse ele, citando, por exemplo, PIS/Cofins e a reoneração de algumas isenções fiscais que foram concedidas e que não tiveram efeito produtivo segundo ele, como desonerações a alguns setores.

Em outras ocasiões, Meirelles se esquivou de confirmar aumento de impostos, falando que o governo tomaria essa decisão caso fosse de fato necessária.

INFLAÇÃO

Ele também deixou a porta aberta para a fixação de uma meta de inflação menor ou de uma banda de tolerância também mais estreita caso haja a avaliação de que isso não forçará o Banco Central a ser mais duro em relação aos juros.

Questionado sobre a diminuição da meta de inflação e da margem de tolerância para o avanço de preços na economia, Meirelles reconheceu haver possibilidade de mudança.

O tema será definido em junho, quando o alvo de 2019 será definido em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

"Se ficar claro, por exemplo, que pode-se de fato fixar uma meta mais baixa sem prejudicar a economia no sentido de forçar o Banco Central a apertar mais excessivamente, se tudo caminhar da melhor maneira possível daqui até lá, é uma boa possibilidade", afirmou.

A meta de inflação para 2017 e 2018 é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Recente pesquisa da Reuters mostrou que a redução da meta de inflação para 2019 encontra forte respaldo entre economistas.
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Dirceu passa a ganhar quase R$ 10 mil de aposentadoria da Câmara

Prestes a voltar para a cadeia, o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu recebeu um presente de Natal antecipado: nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados autorizou que ele receba uma aposentadoria mensal de R$ 9,6 mil reais – quase o dobro do valor pago pelo teto do INSS.

Dirceu cumpriu o mandato de deputado federal por dez anos, até ter a carreira parlamentar interrompida. Em 2005, o plenário da Câmara cassou o petista, à época o homem forte do governo Lula, por quebra de decoro no envolvimento no esquema do mensalão. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a sete anos e 11 meses por corrupção passiva.

Livre das punições do mensalão, Dirceu deve acabar de volta à cadeia após ser pilhado no escândalo do petrolão. Ele é apontado como destinatário de propinas pagas por empresas que o contratavam como “consultor” para ampliar seus negócios na Petrobras e em outras áreas do governo. Ele recorre de duas condenações que somam mais de 30 anos de prisão.

Em abril deste ano, José Dirceu formalizou o pedido de aposentadoria à cúpula da Câmara. Os técnicos compreenderam que era cabível o pagamento do benefício referente aos dez anos trabalhados na Casa. O valor de R$ 9,6 mil reais corresponde a dez trinta e cinco avos da remuneração de um deputado federal, hoje fixada em R$ 33,7 mil reais.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, afirmou a VEJA que o pagamento começará a ser realizado a partir da data da publicação do ato – ou seja, já nesta quinta-feira. Em janeiro, a Câmara vai analisar como será feito o parcelamento do valor retroativo referente ao mês de abril, quando Dirceu ingressou com o pedido de aposentadoria. Maia disse ainda que, apesar de ter sido cassado, não há impeditivos legais para a concessão do benefício.

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