Lula defende Sergio Cabral, mesmo ele já tendo confessado crimes || General Morão ataca Michel Temer

Lula diz que não acredita nas acusações contra Cabral, mesmo ele já tendo confessado crimes

De passagem pelo Rio de Janeiro em campanha antecipada, o condenado Lula disse que a culpa pelo estado do Rio estar quebrado é da Lava Jato. Ele também disse que desconfia se as acusações de corrupção ao ex-governador Sergio Cabral (PMDB), seu antigo aliado, são verídicas.

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"Eu estou muito triste com o que está acontecendo com o Rio. O Rio não merece a crise que está passando. Não merece ter governadores presos porque roubaram. Eu nem sei se isso é verdade, porque não acredito em tudo o que a imprensa fala. É importante investigar, saber a verdade. Quem roubou tem que estar preso", declarou o petista.

No entanto, Sérgio Cabral, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, disse que sua campanha eleitoral em 2010 teve 100 milhões de reais em caixa 2:

“A campanha para governador em 2010, para citar minha última eleição, deve ter girado em um valor, vou chutar um número, 25 milhões de reais. Não sei se estou perto do número oficial. Mas, na verdade, ela custou 130 ou 120 milhões de reais”.

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General Morão ataca Michel Temer

O General Mourão voltou a cena, mais uma vez, e causou muito barulho no mundo político.

Em palestra que aconteceu no Clube do Exército, em Brasília, a convite do grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), o general falou sobre assuntos delicados.

Diante da platéia, o militar da ativa atacou o presidente Michel Temer:

"Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa 'Sarneyzação'. Nosso atual presidente [Michel Temer] vai aos trancos e barrancos, buscando se equilibrar, e, mediante o balcão de negócios, chegar ao final de seu mandato", afirmou ele.

Ele também voltou a falar sobre intervenção militar:

"Se o caos for ser instalado no país... E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento [...]. Mantendo a estabilidade do país e não mergulhando o país na anarquia, agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira", disse.