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As facções partidárias continuam quebrando o Brasil: Rombo Público Chega A R$ 21,2 Bilhões Em Setembro, Diz BC


UM BRASIL NA LAMA! Rombo Do Setor Público Chega A R$ 21,2 Bilhões Em Setembro, Diz BC


O setor público consolidado (governo federal, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou deficit R$ 21,25 bilhões em setembro –um recuo de 20,3% em relação ao mesmo mês de 2016 (R$ 26,6 bilhões). É o melhor resultado para o mês desde 2015 (deficit de R$ 7,31 bilhões), de acordo com os dados do Banco Central.

No acumulado do ano, o deficit soma R$ 82,1 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado estava negativo em R$ 85,5 bilhões. Já em 12 meses até setembro, o rombo chega a R$ 152,4 bilhões –equivalente a 2,35% do PIB (Produto Interno Bruto).



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O Governo Central apresentou deficit de R$ 22,2 bilhões em setembro. Governos regionais e empresas estatais, em contrapartida, tiveram superavit de R$ 776 milhões e R$ 191 milhões, respectivamente. Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (30.out.2017) pelo Banco Central.

A melhora no resultado dos governos regionais contribuiu para o resultado do mês”, de acordo com Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do Banco Central.

O INSS foi responsável por 1 deficit primário de R$ 141,41 bilhões nos primeiros 9 meses do ano, 25,5% maior do que no mesmo período de 2016 (R$ 112,65 bilhões).


DÍVIDA PÚBLICA

A dívida líquida do setor público encerrou setembro a 50,9% do PIB (Produto Interno Bruto). O resultado, de acordo com Rocha, é o maior desde agosto de 2004 (51,4% do PIB).

Em setembro, a dívida bruta atingiu 73,9% do PIB. É a maior parcela desde o início da série histórica, em dezembro de 2006.

O pagamento de R$ 33 bilhões do BDNES ao Tesouro Nacional impactou a dívida bruta em setembro, de acordo com Rocha. “Os empréstimos que o BNDES recebeu do Tesouro ao longo dos últimos anos eram financiados via emissão de título, o que aumentava a dívida bruta e, consequentemente, a dívida total. Quando as operações são pagas há uma redução da dívida bruta e o Tesouro cancela os papéis com a essa devolução”, disse.

Rocha também apresentou as estimativas do BC para as dívidas líquida e bruta em outubro. Para a 1ª, a previsão é de que alcance 51,1% do PIB. Para a 2ª, que a relação chegue a 74,4% do PIB.

De acordo com ele, 2 fatores foram levados em conta pela autoridade monetária: câmbio a R$ 3,28 por dólar –uma depreciação em relação ao fim de setembro, que contribuiu para a redução da dívida líquida– e o não pagamento dos R$ 17 bilhões do BNDES ao Tesouro. “O pagamento já foi decidido, mas o cálculo de dívida considera o último dia do mês, 31 de outubro. Na projeção do ano está a redução integral. Como em outubro não temos a certeza, não consideramos o pagamento”, afirmou o chefe do departamento de estatísticas do BC

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