Lula, Eduardo Cunha e Joesley Batista se reuniram para discutir o impeachment.
A conspirata foi revelada por Eduardo Cunha e confirmada pelo próprio Joesley Batista.
O advogado do dono da JBS disse:
“O empresário (…) não apenas esteve em outras ocasiões com o ex-presidente Lula como também intermediou encontros de dirigentes do PT com Eduardo Cunha”.
A data do encontro clandestino entre Lula, Eduardo Cunha e Joesley Batista é fundamental para se compreender o que eles discutiram.
Eles se reuniram em 26 de março de 2016.
Dez dias antes do encontro, em 16 de março, Dilma Rousseff nomeou Lula para a Casa Civil, a fim de que ele obtivesse o foro privilegiado e escapasse da Lava Jato, que se preparava para prendê-lo.
No mesmo dia, o juiz Sergio Moro divulgou o grampo em que Lula e Dilma Rousseff combinavam a tramóia.
Em 17 de março, a Câmara dos Deputados elegeu os integrantes da Comissão Especial do impeachment.
Um dia depois, Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula para a Casa Civil.
O trio barra-pesada, portanto, reuniu-se para coordenar as manobras dos vários ramos da ORCRIM para enterrar a Lava Jato e negociar uma saída para o impeachment.
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