Lava Jato: "Gilmar Mendes quer acabar com poder investigatório do MP", diz procurador
O procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima fez novas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes, nas redes sociais. Desta vez, as declarações foram publicadas na quarta-feira (16), no Facebook: "Gilmar Mendes quer acabar com o poder investigatório do Ministério Público. Sem esse poder, a Operação Lava-Jato não teria chegado onde chegou. Qual o real objetivo de Gilmar Mendes?", escreveu o procurador.
Carlos Fernando já fez críticas a Gilmar Mendes em outras ocasiões. No dia 19 de junho, também por meio do Facebook, o procurador afirmou que o ministro "ameaça todo o combate à corrupção de retrocesso".
"Gilmar Mendes ameaça todo combate à corrupção de retrocesso. Quer impedir o Ministério Público de investigar. Quer impedir a execução da pena após a decisão de 2º grau. Precisamos resistir e fazer valer as leis e a Constituição, e não a vontade de déspotas pouco esclarecidos", escreveu.
MPF: ADVOGADO DE GILMAR É O MESMO DE EMPRESÁRIO LIBERTADO POR ELE
O site O Antagonista obteve cópia do ofício em que a Procuradoria Regional da República da 2ª Região pede a Rodrigo Janot que requeira a suspeição de Gilmar Mendes para processos envolvendo Jacob Barata Filho - libertado por Gilmar hoje.
No documento, os procuradores alegam que Gilmar Mendes "foi padrinho de casamento da filha do referido investigado" e que "um dos advogados" de Barata é também advogado do ministro do Supremo.
MPF pediu suspeição de Gilmar no caso "Barata"
Em julho, o MPF no Rio pediu a Rodrigo Janot que requisitasse a suspeição de Gilmar Mendes nos processos envolvendo a Fetranspor e o empresário Jacob Barata Filho.
Para sustentar o pedido, o MPF juntou fotos de Gilmar ao lado de Beatriz Barata, filha do empresário e de quem Gilmar foi padrinho de casamento. Gilmar decidiu liminarmente e não ouviu a PGR sobre o caso.
"Casamento não durou nem seis meses"
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou nesta quinta-feira, por meio de sua assessoria, que não sentiu necessidade de se declarar suspeito para julgar o habeas corpus para libertar o empresário de ônibus Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Teixeira.
Para sustentar o pedido, o MPF juntou fotos de Gilmar ao lado de Beatriz Barata, filha do empresário e de quem Gilmar foi padrinho de casamento. Gilmar decidiu liminarmente e não ouviu a PGR sobre o caso.
"Casamento não durou nem seis meses"
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou nesta quinta-feira, por meio de sua assessoria, que não sentiu necessidade de se declarar suspeito para julgar o habeas corpus para libertar o empresário de ônibus Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Teixeira.
Em 2013, o ministro e a mulher, Guiomar Mendes, foram padrinhos de casamento da filha de Jacob Barata Filho com um sobrinho de Guiomar. Segundo a assessoria de imprensa do ministro, o casamento 'não durou nem seis meses'. Pelas regras de suspeição, um juiz não pode atuar em processo por motivo de foro íntimo – que poderia ser, por exemplo, por amizade ou inimizade em relação a uma das partes envolvidas.
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