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A Operação Lava Jato vai sofrer um julgamento muito 'estranho' em Curitiba (por causa da condenação de Lula)


A Operação Lava Jato é considerada a maior operação de combate à Corrupção na história contemporânea do país e responsável pela prisão de diversas figuras do meio político e empresarial do cenário nacional, envolvidas diretamente nos escândalos de corrupção da maior estatal brasileira; a Petrobras, o que acabou culminando em rombos bilionários dos cofres públicos da companhia.

Dentre presos "famosos", estão políticos como o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além de vários empreiteiros, donos das maiores construtoras do país. Além disso, um ex-presidente da República já foi condenado pela força-tarefa da Lava Jato.

Trata-se do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja sentença foi proferida pelo juiz Sérgio Moro, titular em primeira instância, na condução dos trabalhos da operação, a partir da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná.
Julgamento 'simbólico'

A Operação Lava Jato, no entanto, já acarretou grande "polêmica" no país, a partir dos desdobramentos das investigações, em se tratando de inúmeros casos de corrupção e outros crimes relacionados. Porém, o patamar alcançado, também proporcionou que muitos críticos das investigações, principalmente, advogados de defesa de réus condenados no âmbito da operação decidissem realizar uma espécie de "julgamento simbólico", como uma forma de crítica ao processo de investigação da maior operação já deflagrada no país.

O denominado "julgamento popular"deverá ocorrer em Curitiba, capital do Paraná e sede da Lava Jato, na data de 11 de agosto, a partir das quinze horas em um local que ainda não foi definido. Nesse julgamento a ser realizado como algo "simbólico, estarão presentes jurados, advogados de acusação e de defesa, além de um juiz. Trata-se de Marcelo Tadeu Lemos, que é titular da décima segunda Vara Criminal de Maceió, no estado de Alagoas. O julgamento possui, inclusive, uma página das redes sociais, através do Facebook, cuja administrada do conteúdo está a cargo de organizadores como o Coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia e a Frente Brasil Juristas pela Democracia.

O magistrado federal Marcelo Tadeu Lemos, embora não tenha se manifestado por meio de registros em críticas diretas à Operação Lava Jato, se considera favorável ao projeto de lei de abuso de autoridade, que tem como alvo a punição a procuradores e juízes federais. Segundo Lemos, o mesmo se posiciona favorável ao projeto de lei de abuso de autoridade, já que trataria em relação a casos sob o viés da criminalização de condutas.

Vale ressaltar que a autoria do projeto de lei de abuso de autoridade é do senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que responde a vários processos no Supremo Tribunal Federal (STF). No julgamento "simbólico, o advogado de acusação seria o ex-ministro do governo Dilma, Eugênio Aragão e o advogado de defesa, caberá o papel ao criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Ambos são críticos contumazes da Operação Lava Jato. 

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