Ex-presidente e governador de Minas Gerais são acusados de agirem politicamente para favorecer empreiteira brasileira (Por Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Robson Bonin, da revista VEJA). e no ESTADÃO: Lula é o ‘amigo’ da planilha de propinas, diz Odebrecht a Moro...
O ex-presidente Lula e o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) foram acusados de atuarem politicamente para auxiliar o financiamento e a execução da obra de construção do Porto de Mariel, em Cuba. O projeto foi financiado com dinheiro público do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As revelações envolvendo os dois petistas foram feitas por Marcelo Odebrecht e complementadas por João Carlos Mariz Nogueira e Emílio Odebrecht.
O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou que o caso envolvendo Pimentel seja remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde são julgados governadores de estado. Em relação aos demais fatos narrados, o magistrado enviou os depoimentos à Procuradoria da República no Distrito Federal.
Em outubro do ano passado, Lula virou réu na 10ª Vara Federal de Brasília, acusado de ter ajudado a Odebrecht a obter linhas de financiamento para obras de infraestrutura em Angola.
Campanha de Dilma recebeu R$ 50 mi e R$ 100 mi em troca de MPs (VEJA)
Seis delatores da Odebrecht relataram o pagamento de propina a integrantes das cúpulas dos poderes Executivo e Legislativo
Seis delatores da Odebrecht, incluindo os proprietários Emílio e Marcelo, relataram o pagamento de propina a integrantes das cúpulas dos poderes Executivo e Legislativo em troca da edição e aprovação de medidas provisórias. As MPs 470, de 2009, e 613, de 2013, renderam, segundo os delatores, o repasse de 50 milhões de reais e de 100 milhões de reais às campanhas de Dilma Rousseff à Presidência em 2010 e 2014. No Congresso, embolsaram vantagens indevidas os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (2 milhões de reais), e da Câmara, Rodrigo Maia (100.000 reais). Também foram agraciados os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, com 4 milhões de reais para a dupla, e o deputado Lúcio Vieira Lima, com 1 milhão de reais.
Lula é o ‘amigo’ da planilha de propinas, diz Odebrecht a Moro (no ESTADÃO)
Interrogado pelo juiz da Lava Jato, empreiteiro disse que Branislav Kontic, ex-assessor do ex-ministro Palocci, sacou R$ 13 milhões em espécie e entregou a quantia a ex-presidente
O empresário Marcelo Odebrecht confirmou ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, que o ex-presidente Lula é o ‘amigo’ da planilha de propinas milionárias da empreiteira. Em depoimento nesta segunda-feira, 10, Odebrecht disse ainda que ‘Italiano’ – alcunha também lançada na planilha – é uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil/Governos Lula e Dilma) e ‘Pós Itália’ referência a Guido Mantega, que também ocupou a pasta da Fazenda. Odebrecht descreveu a Moro a planilha elaborada pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o Departamento de Propinas.
Ele falou sobre R$ 4 milhões que teriam sido repassados ao Instituto Lula e na soma de R$ 12,4 milhões supostamente investidos na compra do prédio do Instituto. Também abordou a cifra de R$ 50 milhões em propinas para Mantega que teriam sido usados na campanha de Dilma e, ainda, R$ 13 milhões em espécie sacados pelo ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, ou Programa B, entre 2012 e 2013, valor que teria sido entregue a Lula, segundo o empresário.
As informações foram divulgadas pelo site O Antagonista e confirmadas pelo Estado.
Odebrecht foi interrogado durante cerca de duas horas meia. Ele praticamente reiterou o que já disse à Procuradoria-Geral da República e ao Tribunal Superior Eleitoral no âmbito de delação premiada.
Como delator da Lava Jato Odebrecht se obrigou a responder a todas as perguntas, diferentemente da primeira vez em que foi ouvido por Moro, ainda em 2016 – na ocasião, limitou-se a entregar esclarecimentos por escrito, não respondeu nenhuma indagação do magistrado e acabou condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de propinas e cartel na Petrobrás.
Como delator da Lava Jato Odebrecht se obrigou a responder a todas as perguntas, diferentemente da primeira vez em que foi ouvido por Moro, ainda em 2016 – na ocasião, limitou-se a entregar esclarecimentos por escrito, não respondeu nenhuma indagação do magistrado e acabou condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de propinas e cartel na Petrobrás.
Odebrecht disse no interrogatório que Palocci era ‘o principal interlocutor da empresa com o governo Lula’. Ele definiu o ex-ministro como ‘o intermediário’. Esclareceu todos os pagamentos lançados na planilha das propinas a Palocci, Lula e o PT.
Ainda segundo revelou O Antagonista, Odebrecht confirmou uma doação de R$ 4 milhões ao Instituto Lula em 2014. A propina teria saído da conta corrente que supostamente o petista tinha com a empreiteira e foi registrada na ‘Planilha Italiano’, subplanilha ‘Amigo’.
No interrogatório, Odebrecht contou que, por meio de uma empresa laranja, a empreiteira comprou o terreno que serviria para abrigar a sede do Instituto Lula.
Nesta ação que o levou a novo encontro frente a frente com Moro, Odebrecht é réu ao lado de outros 14 acusados, entre eles Palocci, que, segundo o Ministério Público Federal, teria recebido propinas de R$ 128 milhões da empreiteira.
Relatório da Polícia Federal entregue ao Ministério Público Federal e ao juiz Moro já havia cravado que o ‘amigo’ da planilha de corrupção era uma alusão a Lula. A defesa do petista nega taxativamente envolvimento em qualquer tipo de ilegalidade.
Ainda segundo o site O Antagonista, o empresário confirmou a Moro que tentou avisar o governo Dilma do risco de que a Lava Jato pudesse chegar à conta secreta do marqueteiro João Santana – das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010/2014). Odebrecht teria ido até o México alertar pessoalmente a então presidente, mas ela não teria demonstrado preocupação.
Odebrecht descreveu a Moro a planilha elaborada pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o Departamento de Propinas.
Odebrecht disse no interrogatório que Palocci era ‘o principal interlocutor da empresa com o governo Lula’. Ele definiu o ex-ministro como ‘o intermediário’. Esclareceu todos os pagamentos lançados na planilha das propinas a Palocci, Lula e o PT.
Odebrecht confirmou uma doação de R$ 4 milhões ao Instituto Lula em 2014. A propina teria saído da conta corrente que supostamente o petista tinha com a empreiteira e foi registrada na ‘Planilha Italiano’, subplanilha ‘Amigo’.
No interrogatório, Odebrecht contou que, por meio de uma empresa laranja, a empreiteira comprou o terreno que serviria para abrigar a sede do Instituto Lula.
COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA
O Instituto Lula funciona em uma casa adquirida em 1991 pelo antigo IPET, que depois seria Instituto Cidadania e depois Instituto Lula. O Instituto jamais teve outra sede ou terreno. O ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua residência e de seus familiares sofreram busca e apreensão há mais de um ano, mais de 100 testemunhas foram ouvidas em processos e não foi encontrado nenhum recurso indevido para o ex-presidente. Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como “amigo”, que nem essa planilha nem esse apelido são de sua autoria ou do seu conhecimento, por isso não lhe cabe comentar depoimento sob sigilo de justiça vazado seletivamente e de forma ilegal.
Todas as doações para o Instituto Lula, incluindo as da Odebrecht estão devidamente registradas, com os nomes das empresas doadoras e com notas fiscais emitidas, foram entregues para a Receita Federal em dezembro de 2015 e hoje são de conhecimento público.”
Todas as doações para o Instituto Lula, incluindo as da Odebrecht estão devidamente registradas, com os nomes das empresas doadoras e com notas fiscais emitidas, foram entregues para a Receita Federal em dezembro de 2015 e hoje são de conhecimento público.”
(Assessoria de Imprensa do Instituto Lula).
‘É de se lamentar’, diz Moro sobre vazamento do interrogatório do delator Odebrecht
Audiência nesta segunda-feira, 10, foi 'transmitida em tempo real' pelo site O Antagonista (por Julia Affonso, Fábio Serapião, Ricardo Brandt e Fausto Macedo, repórteres de O Estado de S. Paulo)
O interrogatório do empresário Marcelo Odebrecht, que deveria ficar sob o mais rigoroso sigilo por ordem judicial, foi ‘transmitido online’ pelo site O Antagonista nesta segunda-feira, 10. Os detalhes mais importantes do relato do delator – ouvido pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato -, inclusive sobre suposto repasse de R$ 13 milhões para o ex-presidente Lula, foram levados em tempo real aos leitores do site.
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O feito do Antagonista provocou um tumulto ainda na sala de audiências do Fórum Federal de Curitiba, base de Moro e da Lava Jato, quando o criminalista José Roberto Batochio, defensor do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda-Casa Civil/Governos Lula e Dilma) – réu no processo ao lado de Odebrecht por corrupção e lavagem de dinheiro -, alertou o magistrado sobre o incrível vazamento on line.
“Após rápida checagem do site, o Juízo constatou que de fato teria reprodução de afirmações do depoente Marcelo Odebrecht que só poderiam ter saído desta sala”, assinalou Moro no Termo de Audiência.
Em meio a um clima de desconfiança geral, os advogados dos acusados, os representantes do Ministério Público Federal e os policiais federais que estavam na sala se dispuseram, ‘por iniciativa própria’, a mostrar seus aparelhos celulares para demonstrar que não seriam os responsáveis pelo vazamento.
Moro anotou que não caberia a ele exigir a apresentação dos celulares, por envolver questões relativas a sigilo profissional, mas se dispôs a examinar rapidamente aqueles que se dispusesseem a mostrá-los, ‘sem porém exigir a apresentação’.
Voluntariamente, mostraram os aparelhos celulares e outros aparelhos eletrônicos ‘e por sua própria iniciativa’ os policiais federais, que faziam a escolta de Odebrecht, os procuradores da República, e 24 advogados de todos os réus na ação – além de Odebrecht e Palocci, outros 13 acusados por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os advogados que entregaram seus celulares são: Antonio Nabor Areias Bulhões, Maria Francisca Sofia Nedeff Santos, Alexanáre Knoptholz, Carlos da Silva Fontes Filho, Rafael Souto Monteagudo, Marta Pacheco Kramer, José Roberto Batochio, Guilherme Otávio Batochio, Juliano Campeio Prestes, Elaine Angel, Carlos Chammas Filho, Philippe Alves do Nascimento, Valdeque Borges Santos, Paula Sion de Souza Naves, Bruno Salles Pereira Ribeiro, Thiago Tibinka Neuwert, Giulianne Macedo Goedert, Ricardo Mathias Lamers, Vicente Bomfim, Eduardo Sanz de Oliveira e Silva, Bruno Augusto Gonçalves Vianna, Diogo Uehbe Lima, Juliana Fonseca de Azevedo e Joana Paula Gonçalves Menezes Batista.
“Nada foi constatado pelo julgador”, registrou Moro. “Não foi necessária a apresentação dos aparelhos daqueles que chegaram depois do depoimento de Marcelo Odebrecht e fica consignado que os defensores Luiz Guilherme Costa Pellizzaro e Rodolfo Herold Martins saíram antes do término do depoimento de Marcelo Odebrecht e da produção do trecho vazado.”
O juiz acrescentou que ele próprio não estava de posse de seu celular. “Fica ainda registrado que nem a servidora que acompanhou a audiência, nem o julgador, estão na posse de aparelho celular na audiência e ainda que haveria uma impossibilidade física de vazamento, já que ocupados com a audiência.”
“Quanto ao episódio do vazamento de trechos pontuais, é de se lamentar o ocorrido”, observou o magistrado da Lava Jato. “Apesar da voluntariedade da providência acima, nada foi elucidado. Querendo providências, caberão às partes requerer o que entenderem pertinentes em três dias.”
Na FOLHA: Marcelo Odebrecht relata pagamento de R$ 13 mi em espécie para Lula
O empresário Marcelo Odebrecht prestou nesta segunda (10) o primeiro depoimento ao juiz Sergio Moro depois de fechar delação premiada.
Herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo reafirmou que Lula tinha o apelido de "Amigo" em suas anotações, segundo a Folha apurou.
Ele detalhou que a empreiteira tinha uma conta com esse codinome usada para fazer repasses vinculados ao ex-presidente.
Entre os repasses informados por Marcelo no depoimento estão pagamentos feitos ao Instituto Lula que seriam usados em um prédio que abrigaria a entidade e também R$ 50 milhões direcionados à campanha de Dilma Rousseff por meio do ex-ministro Guido Mantega.
Entre os repasses informados por Marcelo no depoimento estão pagamentos feitos ao Instituto Lula que seriam usados em um prédio que abrigaria a entidade e também R$ 50 milhões direcionados à campanha de Dilma Rousseff por meio do ex-ministro Guido Mantega.
Ele também relatou o repasse de R$ 13 milhões em espécie que teriam sido entregues ao ex-presidente. Segundo a Folha apurou, o empresário disse que o dinheiro saiu da conta "Amigo" e foi pago em parcelas ao longo de 2012 e 2013. Na planilha da Odebrecht esses pagamentos aparecem associados a "Programa B", referência a Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Antonio Palocci, e está dividido em seis vezes.
A reportagem apurou que Marcelo reafirmou que Palocci, que foi ministro nas gestões Lula e Dilma Rousseff, era o "Italiano" apontado em planilha de repasses de propina da empresa.
O empresário detalhou os mecanismos de pagamento de vantagens indevidas a Palocci que, segundo ele, era o principal interlocutor da empresa no governo Lula.
A íntegra do depoimento está sob sigilo, assim como o acordo de delação premiada dos executivos da empreiteira, que ainda não foi tornado público pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O interrogatório fez parte da ação contra Palocci, acusado de interceder em favor dos interesses da empreiteira. Ele foi mencionado em planilhas apreendidas na empreiteira que demonstram o pagamento de R$ 128 milhões em vantagens indevidas, segundo a denúncia.
Marcelo apontou Mantega como o sucessor de Palocci no contato com a Odebrecht, sendo ele o "Pós-Itália" na planilha apreendida pela PF.
O advogado Nabor Bulhões, que defende Marcelo, não conversou com a imprensa sobre a audiência. Durante o interrogatório, Moro foi informado da publicação de trechos da audiência na imprensa. Ele prometeu apurar o vazamento.
OUTRO LADO
O Instituto Lula disse que o ex-presidente nunca pediu valor indevido à Odebrecht. "Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como "Amigo" (...) Por isso não lhe cabe comentar depoimento sob sigilo de Justiça vazado seletivamente e de forma ilegal."
O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, não quis comentar o teor da audiência, sob o argumento de que ela está em segredo de Justiça. Ele vem afirmando que o ex-ministro é inocente e que "Italiano" não se refere a Palocci, mas "é um apelido em busca de um personagem".
Mantega tem negado irregularidades.
#SanatórioGeral: Imobiliária Lula (por AUGUSTO NUNES)
“Estou ansioso para esse depoimento porque é a primeira oportunidade que eu vou ter para saber qual é acusação e prova que eles têm contra mim. Quero responder às perguntas do juiz Moro. Eles vão ter que apresentar as provas. Só não vale dizer que tem convicção. Prova significa documento, conta bancária. Já quebraram meu sigilo bancário e telefônico. Sinceramente, não sei qual é o limite deles de invadir a minha vida”. (Lula, cada vez mais ansioso por saber como os investigadores da Lava Jato descobriram a verdadeira história do triplex no Guarujá e do sítio em Atibaia dos quais é dono mas não são dele) ... Lula não vê a hora de ir para Curitiba... (AUGUSTO NUNES, em VEJA.COM).
Por que Lula não xinga e processa Odebrecht?... (por JOSIAS DE SOUZA, no UOL)
Lula precisa atualizar sua retórica. Em entrevista a uma rádio do Piauí, ele repetiu que duvida que tenha um empresário capaz de dizer que pediu “cinco, dez centavos”. Lula disse isso um dia depois de Marcelo Odebrecht ter confirmado ao juiz Sérgio Moro que ele é o “Amigo” mencionado nas planilhas de propinas da empreiteira. Segundo Odebrecht, Lula teria recebido não “dez centavos”, mas R$ 13 milhões em dinheiro vivo. Lula finge não perceber, mas sua situação penal está mudando de patamar.
Até aqui, a defesa de Lula parece priorizar mais a desqualificação dos investigadores e do que a qualificação do investigado. Essa tática revelou-se um fiasco. De figura imaculada, que nunca sabia de nada do que se passava sob suas barbas, Lula tornou-se um cliente de caderneta do Judiciário, um colecionador de ações penais. Já frequenta o banco dos réus em cinco processos.
Na entrevista desta terça-feira, Lula voltou a fazer pose de presidenciável. “Se for necessário”, está disposto a fazer ao país o favor de ser candidato à Presidência novamente. O problema é que sua candidatura já não depende só dele. Na hipótese de ser condenado na primeira e na segunda instância do Judiciário, Lula estará mais próximo da cadeia do que das urnas.
Lula chamou de “canalhas” os responsáveis pelos vazamentos “mentirosos” a seu respeito. Deixou no ar uma interrogação: por que não xinga Marcelo Odebrecht? Por que não anuncia a abertura de um processo contra o empresário por calúnia e difamação? Alguém precisa avisar a Lula que atacar a radiografia não cura a doença.
Fonte: ESTADÃO + VEJA + FOLHA
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